Fim-de-semana

Ultimamente, todos os fins-de-semana o P. tem uma festinha de anos. Hoje, para não variar, está numa dessas festinhas. O pai levou-o. Já me ligou, está tudo bem, vão agora fazer uma pizza (que o P. não irá comer, se bem o conheço).
Eu acabei de ver, há pouco, um episódio de Glee e adorei, as vozes são maravilhosas, as canções conhecidas. Um merecido momento de relax.
Entretanto, o J., que resiste às sestas quando o irmão está em casa, está a dormir há mais de hora e meia.
Eu, que tenho de despachar um relatório ainda hoje, para o imprimir amanhã, para uma reunião 2ªf logo cedo, aqui estou a escrever no meu blog, e a pensar: há coisa melhor que esta vidinha?
Haver, haver até deve haver, mas é com esta que quero ficar.

MAS:
daqui a pouco, o J. acorda, rabujento porque não costuma dormir tanto, e quando assim é fica com um feitiozinho lixado, e o P. irrompe pela porta aos pulos e saltos pronto para mais animação e/ou vem amuado porque a festa acabou cedo demais e pronto para mais uma birrita ou duas. Nessa altura (e só nessa altura), retiro a afirmação anterior, ok?

PS: como o J. está a dormir há tanto tempo e já estou farta deste silêncio vou ali ver se está tudo bem com ele, o intercomunicador está ligado mas...

Um dia destes

E quando a vida nos ensina que aquilo que temos é a verdadeira felicidade?
E quando vemos que os planos não correram de acordo com o definido e, por algum acaso, as coisas acabaram por correr bem?
E quando nos sentimos sós?
E quando o nosso coração salta no nosso peito ao som daquela música (e tu não estás aqui)?
E quando o vento que bate no nosso rosto, e o sol que nos encandeia, deixarem de se fazer sentir?
E quando nos sentimos arrebatados pelo frenesim em que vivemos e aquilo que mais queremos é ter tempo para as pessoas importantes?
E quando os amigos verdadeiros, aqueles com quem chorámos, rimos, nos embebedámos, que sabem os nossos segredos, estão longe? E quando sentimos a falta deles?
E quando sabemos que o dia de hoje pode ser o último, não o nosso último (necessariamente), mas o último de alguém, o último de alguma coisa?

O grito teme em soltar-se, a loucura invade cada célula, o corpo vibra. Correr, correr até alcançar aquilo que não existe. Saltar no vazio, a sensação de queda que nos faz acordar.

Acordamos e esquecemos isto tudo, fica lá atrás num cantinho da nossa memória, até um dia destes (...)

[agora completem a história]

Banalidades


Foto retirada do site Mango

Uma destas t-shirts já é minha.
Costumo entrar na loja e sair pouco tempo depois, ou não gosto, ou não serve, ou, ou.
Hoje, entrei, vi a dita exposta e foi amor à primeira vista. Peguei, paguei e levei.
Deve sair à rua já esta 6ªf.

PUTA de vida

Estou dormente, anestesiada. Ora choro, ou esqueço o assunto.
Tentamos não centrar as nossas conversas no assunto, mas está a torna-se difícil.

Hoje foi dia de consulta. Consulta da minha mãe.
Telefonei-lhe e 'a médica diz que a coisa está complicada'.

Vim a conduzir e a pensar 'Puta de vida, puta de vida'.
Quando nos encontrámos cá em casa, chorou um pouco, disse-me que tinha medo, eu tentei ser forte. Abracei-a forte, muito forte.

Nesta consulta, a médica voltou a falar na possível necessidade de uma espécie de quimioterapia (com muitos efeitos secundários), e falou em algo que eu já sabia, mas que a minha mãe não sabia, no transplante de pulmão. E, novamente, repeti até ao infinito 'Puta de vida, puta de vida'.

Para o mês que vem nova consulta, quero lá estar, ouvir a médica, fazer perguntas.

I wish I had the balls...

... para mandar algumas pessoas passear. Mas não, sou educadinha, fico quietinha, à espera da mudança. Arre!!!! para umas coisas sou toda intempestiva, noutras sou um bichano castrado. Isto de ser escorpião com ascendente em balança é uma bela merdinha.

Os ricos e famosos têm destas coisas

(a 'notícia' aqui)

Só te perdoo, Aguilera, por causa desses sapatinhos que tens calçados, melher!!

Pronto, com esses sapatinhos podes fazer tudo, andar de roupão, com rolos nessa cabecinha, fazer o pino, desafinar até...

Já agora, qual é o teu número de sapato?

Se for o 38, quando não os quiseres já sabes, ficam bem entregues aqui à Maria... maiores ou mais pequenos, não faz mal, aceito-os de bom grado nem que seja para:

1) (se forem um pouco mais pequenos que o 38) apertarem-me os calos, mas se eu os usar só para ir ali ao café da esquina beber um cafézito, ninguém vai reparar que estarão, how shall i say, um pouco justos;

2) (se forem um pouco maiores que o 38) compro umas palmilhas e a coisa compõe-se, né?

3) se nenhuma das outras hipóteses se verificar, eu coloco-os aqui num sitio bem especial para poder contemplá-los every-single-day.

Agora, cá entre nós, o que se passou melher? Conta lá, desabafa. Problemas com o maridinho, com o filhote (não te deixou dormir, foi?), com a conta da luz ou da água????

:´(

Pegava em mim e nos meus homens (três, tenho logo três e tantas sem um sequer para amostra... ok piada parva e gasta... sorry!) e ia para um monte alentejano, longe de tudo e de todos. Era tão bom, tão bom-pá-que-não-vai-acontecer-porque-tens-de-trabalhar-e-as-férias-minha-amiga-só-lá-pr'Agosto-que-é-quando-tá-tudo-a-abarrotar-de-gente-mesmo-no-tal-monte-alentejano.

AIIIIIIiiiiiiiiaiiiiiiiiiiiiiAIIIIIIiiii!

Até tu...!!!

Hoje, no mercado:

A: Então, hoje não vai a Lisboa?
Eu: Não, hoje vou ficar por casa a trabalhar...
A: Pois, hoje na capital deve ser a confusão...
Eu: Sim...
(silêncio)
A: Já viu a confusão que o Papa vai causar? Sim, porque nós somos católicos mas isto é demais... tanto dinheiro...
Eu: Bem, eu não sou católica... (nem sou batizada nem nada, pensei eu cá para comigo, mas calei-me.)
(silêncio... silêncio)
A: (...) sim, pois eu sou católica mas não sou praticante... blá-blá-blá

E eu naveguei: se Bento XVI ouvisse esta conversa pensaria: "tu quoque, Catolicus, fili mi!"

E eu sorri :)

A sabedoria popular aplicada à visita papal, segundo MJL

Hoje, não resisto à tentação e vou escrever neste meu espaço o que escrevi no meu mural do facebook:

COM PAPAS E BOLOS SE ENGANAM OS TOLOS

desculpem, mas esta está muito boa, não está??

:D

Este nosso País se não existisse tinha de ser inventado

A ver Prós e Contras. Hoje, sobre a vinda/visita de Bento XVI ao nosso País.

Uma empresa nacional irá oferecer ao Papa uma pequena arca congeladora com peixe (bacalhau, sardinha, polvo, mariscada).

Marcelo Rebelo de Sousa considera este gesto algo que deveria ser 'copiado' por outras empresas nacionais.

Fiquei também a saber que o Papa é guloso.

OK, too much information.

A minha biblioteca está mais completa :))


Hoje consegui!!

Fã do livro, das ilustrações maravilhosas e da história que muita tinta fez correr aquando da sua publicação, ainda não tinha tido a oportunidade de o compar e hoje fi-lo, na feira do livro que decorreu na escolinha dos meus meninos.

O filme, apesar de estar na minha lista de TO DO's ainda não foi visto, mas não escapará.

Hoje, foi um dia muito bom porque comprei para os meus meninos (ou terá sido para mim??) um livro que revolucionou a escrita infantil (e as ilustrações, ai as ilustrações... MARAVILHOSAS).

Os putos já deviam nascer a comer o 2º prato... e tenho dito!

Alguém sabe o truque para fazer um menino de 12 meses papar a comidinha que é boa?
Ando doida. Todos os dias, o fim do dia é por mim detestado. Assim que o J. vê o prato da sopa, começa logo a dizer que não com a cabeça. Depois, cospe o pouco que entra, mas cospe TUDO, suja TUDO e eu de cabelos em pé. Nesse momento só me apetece fugir, gritar, atirar com tudo para o chão... nesse momento ninguém pode dirigir-me a palavra, ui, coitado de quem.

Mas ele come, mastiga bem, o espertalhão, o que lhe interessa, bem sabido: bolachas, pão, banana (não as pode nem ver, começa logo a apontar e a saltar), pessego em calda ou ser sem em calda, gelatina, iogurte, papas (estas é só engolir, ok)... mas comer sopa, com sal ou sem sal, carne ou peixe, isso é que não.

Ai socorro, socorro.

E já desabafei. Mas tremo só de pensar como será daqui a umas horas... acho que já me doi a cabeça.

Filho, se continuas assim vais ter de ir ao Tallon quando fores grande, é só o que eu te digo!

1 ANO

Já passou um ano, ou melhor, fará um ano pelas 23h11 que nasceu o meu segundo filho, o meu J.
Nesta foto estão os meus rebentos, aqueles meninos que me fazem sentir que afinal a vida faz sentido. Com eles tudo mudou, eu mudei, a forma como a vida se me apresenta é outra. As minhas prioridades, são as prioridades destes dois (com conta, peso e medida).

Pela casa, pululam gromits, ben-10's, carros, livros, dinossauros. O J. é um bebé diferente do que foi o P.
Beneficia do facto de ser o mano mais novo, convive com a bonecada mais cedo, pula e salta para o irmão, o P. é o seu herói, aquele que ao lado, no carro, a caminho da escolinha, lhe diz 'toma mano, um carrinho para não chorares' . E eu, o que posso fazer? Derreter-me com os dois, porque são únicos.

Há maior felicidade do que esta?