A vida dá muitas voltas...

... DENTRO DA MINHA BARRIGA!!!!!!

Bom fim-de-semana
:D

Do Natal...


Este foi o resultado do processo criativo abaixo:



Todo o pé aleijado procura uma bota torta

Ainda agora começou e o "caso" Freeport já mete nojo.

Mais um "caso". Já repararam quantos "casos" existem em Portugal? A culpa/responsabilidade morre solteira neste país.

Existe um proverbio português que reza assim: Todo o pé aleijado procura uma bota torta.
E mais não digo (para já).

Outra pérola do P.

Almoço no restaurante com o P..
Tudo calmo, boa refeição, portou-se *****.
Momento do pagamento: levanto-me para digitar o código multibanco, o rapaz vai comigo.
O dono do restaurante aproxima-se... de repente oiço o P. dizer, apontando para a barriga proeminente do dito senhor (uma barriga de fazer inveja ao boneco da MICHELIN): o que tens lá dentro? Fiquei branca, vermelha, sem saber o que dizer, gaguejei um: nada filho, isso não se diz[???!!!!].
O que vale é que ainda há pessoas com sentido de humor.
Depois, é claro, ri imenso :D

Very 80's

Hoje por cá um senhor nos idos anos 80...
Slave to Love
Kiss & Tell
(very kish for some, not for me).

E uma senhora bem mais recente (mas com uma versão dele). Reciclar, reciclar...

Nota: no video de Slave to Love (original) cai uma lágrima... na parte da criancinha, é claro, são estas hormonas ao rubro!

6 meses

Hoje completam-se 26 semanas de gestação. Em teoria são 6 meses.
6 meses correspondem a meio ano... Metade de um ano!!
Apesar dos enjoos (que já passaram), das dores de costas, de não ter posição para dormir ou sentar, da maldita prisão de ventre, de estar enorme e de já me custar muito fazer inúmeras coisas, o tempo voou... e aqui estamos, a quase 3 meses de nos conhecermos face to face.

Imagino o J. muito parecido (fisicamente) com o irmão. Será?
Quanto à personalidade agrada-me a "aventura" de conhecer em breve outra pessoa. De poder ajudar a desenvolver outra criança que, mesmo com estímulos idênticos, reagirá de outra forma ou, se não, que se desenvolverá em dimensões próprias, só dela, que a farão única.
É isso que é maravilhoso: duas células iniciais dão início a algo tão belo e complexo com um ser humano, que amado desde o início, é a Obra da vida de qualquer mãe/pai.

Ainda tenho as primeiras imagens do rosto do P. bem presentes na memória.
Rosadinho e com uma farta cabeleira escura (e eu que queria um bebé carequinha... pois, agora, não imagino o J. sem cabelinho - vá-se lá compreender isto!).
Ontem, enquanto brincava ao meu lado, olhei para ele e deu-me aquele ataque de ternura que só uma mãe ou um pai compreendem. Queria reter aquele momento numa caixa para poder abri-la sempre que desejasse, abri-la quando daqui a alguns anos o P. tiver a voz grossa e barba...

:D :D :D :D

Este fim-de-semana que passou foi gozado a três, mãe e filho(s).
R. foi passar uns dias com os amigos na neve (!!!), chegará esta noite.

De sexta para sábado o P. acordou às 6h30, mas entre os meus apelos de P. ainda é noite, dorme! e os Maii, num qué dormi mais, dele, fiquei naquele acorda/dorme até às 8h00.
De sábado para domingo a história repetiu-se, mas às 7h00. Foi inevitável ir buscá-lo para a minha cama, onde já sei que ele nunca dorme, mas enfim, tudo para ficar um pouco mais no quentinho da cama.
Conversámos muito e depois passámos às canções (o P. gosta muito de cantar).
Primeiro cantámos baixinho Atirei o Pau ao Gato e depois Os Patinhos.
E então, a meio dos Patinhos foi rir a valer... os vizinhos devem dizer que somos loucos!

A letra reza (mais ou menos) assim:
Todos os Patinhos sabem bem nadar, sabem bem nadar
Cabeça para baixo, rabinho para o ar
Quando estão cansados da água vão sair (...)

Foi então que o P. se saiu com esta: Da água da piscina ou da praia, Maiii?

Reflexões clubísticas

O R. costuma ir ver os jogos do Sporting a Avalade ou Alvaláxia (como quiserem). É um ritual a que o P. já se habituou.
No passado Domingo, o pai ligou na altura do intervalo que coincidiu com a hora do jantar. Coloquei o telemóvel em alta voz e a conversa foi mais ou menos assim:
P: Paiii, unde estás?
R: no jogo filho, a ver o Sporting.
P: Já ganhou o Sporting, paiii?
R: está a ganhar filho, está a ganhar.
e a conversa continuou sobre o que era o jantar, se se estava a portar bem com a mãe e assim terminou.

Depois de desligado o telemóvel a reflexão do P. sobre a douta conversa com o pai foi:
P: Maii, o mano também é do Sporting?
Eu: Sim filho, o mano também é do Sporting.

Coitadinhas das criancinhas....

Conjugação lixada de elementos

- Vento
- Chuva
- Uma "pança" de quase 6 meses
- Casaco semi-aberto por causa da condição anterior

Resultado: muito frio e roupa molhada

Sonhar é preciso

Recebi um desafio da Zarah, uma ex-moradora do Barreiro que conheci pessoalmente por causa do meu gosto por manualidades e peças bonitas. Gosto muito de espreitar o seu blog amiúde e é uma rapariga/mulher doce (é na minha opinião o adjectivo que melhor a descreve… do pouco que conheço, é claro).

O desafio consiste em (e copio as instruções tal qual são indicadas no seu blog):
1. Escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer ou com as quais sonhe.
2. Convidar 8 bloguistas a responder ao mesmo.
3. Comentar no blog de quem partiu o desafio.
4. Comentar no blog de quem desafiamos.
5. Publicar as regras.

Os meus sonhos são os seguintes:
1. Aumentar a família (para além do P., e do J. que vem a caminho, poder ter ainda o A. ou a M.). Ou seja, ter uma família de 5;
2. Ser uma mãe mais presente e ter a sabedoria necessária para ajudar os mais pequenos a serem pessoas equilibradas e justas;
3. Viajar (mas se formos 5 isso talvez não aconteça tão facilmente). Os destinos de eleição são: Islândia, Irlanda, Nova Zelândia/Austrália e Japão;
4. Poder construir um abrigo para animais abandonados;
5. Aprender a costurar;
6. Saber envelhecer de forma serena;
7. Conhecer, pelo menos, um neto;
8. Ter o meu negócio, de preferência uma loja de artigos de decoração/artesanato urbano.

Desafio agora as seguintes meninas: ASG, Marta, Constança, Isabel, Inês, Miriam, Silvia, Mim. Espero que aceitem o desafio.

Comentário a comentário

Porque quando expomos as nossas opiniões estamos sujeitos a criticas negativas ou positivas, resolvi comentar o 1º comentário negativo a uma opinião que expressei.
Quem tem um blog aberto para expor parte da sua personalidade (aquela que resolvemos revelar, asseguro), é natural que haja sempre alguém que não partilha da nossa opinião.
Nada de especial. Normal, salutar.
Contudo, solicita-se que sejam apresentados os argumentos da opinião contrária para que da "partilha" nasça a luz do esclarecimento.
Não sou a dona da verdade. Aceito.
Será que quem comentou o é? A dúvida permanece.

Isto por cá anda mau...

... ando em baixo de forma.

Vou fugir mais cedo e arrebitar um pouquinho com os meus meninos em casa, no quentinho.

Amanhã é outro dia - tem de ser!

20 dias


Faz 20 dias que começou a guerra na faixa de Gaza.
Faz 20 dias que isto acontece e que a nossa vida prossegue...
O que sinto?
Revolta. Impotência. Tristeza. Medo. Horror. Descrença.
Quero ter esperança... esperança.

Sinceramente...

... há coisas que não percebo (não será suposto, imagino!).

Porque razão iluminada o Cardeal Patriarca de Lisboa resolveu inflamar-se contra o casamento misto entre católicos e muçulmanos?
Sim, agora que a tolerância está na moda, agora que grassa um conflito entre Judeus e Palestinianos (Hamas)? Para que servem estas palavras?
Para que servem estas palavras senão para separar em vez de unir?

Quantas mulheres por este País (Mundo) fora casam com católicos e morrem às suas mãos? Será que as matam porque são católicos? Ou porque são pessoas violentas?
Será que o muçulmano irá, mais provavelmente, maltratar a sua esposa católica?

O que falta neste mundo é Sabedoria.
Sabedoria para gerir a diferença e aceitar as particularidades de cada um.

Há muçulmanos intolerantes tal como católicos, protestantes, judeus, agnósticos, gnósticos, etc.

Há afirmações que não servem para nada, para nada mesmo, e esta conversa do Cardeal é inusitada e ridícula.

O teu mundo

Um sobressalto: uma crise que o leva para o hospital.
Ficará internado?

Mas, o que se passou?

Acordou estranho, baralhado, queria falar mas não conseguia… vi logo que o teria de levar para o hospital e liguei para os bombeiros. Pensei que oferecesse resistência, mas não, vá lá, não queria ir, mas o bombeiro foi tão simpático que ele lá foi.

Assaltaram-me as antigas más recordações: as conversas sem sentido, os duplos sentidos, os momentos de loucura salpicados por momentos ténues de lucidez que angustiavam, porque ele dizia: levem-me eu não estou bem! As (nossas) lágrimas a correr pela cara abaixo, os constantes mas porquê, mas porquê? O correr de manhã cedo, enquanto quase todos ainda dormiam, pela rua abaixo, em pijama e camisa de noite, para pedir ajuda e rezando para quando lá chegássemos tudo estivesse um pouquinho melhor… o medo…

Ontem não foi assim. Foi algo mais "leve", mas a dúvida permanece. Irá passar? Virão por aí os monstros que povoam a minha infância?

No hospital, vasculhámos a carteira à procura dos documentos pessoais que lá não estão.
Poucas coisas lá dentro mas, entre elas, destacam-se umas quantas folhas de papel com muitas contas, cálculos, frases aparentemente sem nexo que relatam pensamentos e/ou vivências… sim, vivências porque está lá escrito Visita rápida ao barbeiro; mais adiante está escrito Parque Catarina Eufémia, Ela aparece de blusa vermelha. E esta frase (tal como tantas outras), subitamente, faz parte da expressão de cálculo e há, quase sempre, um resultado matemático dessa expressão. Algures: porque não Portugal senhor do Ultramar? Noutra folha: guerra, guerreiro (um dos seus apelidos)…

Assusto-me, as lágrimas correm devagar, mas passo a mão pela cara para que desapareçam por entre os dedos, ela vem aí não a quero perturbar mais.

Fomos para casa. Aparentemente, apenas uma crise de descompensação… um susto valente, uma angustia que se adensa, o medo que regressa, agora com a clara noção de que não há nada a fazer a não sei aceitar o melhor possível.

Mas na minha cabeça permanece sempre uma dúvida: como será o seu mundo? Que estranhas criaturas ou pensamentos o povoam?

Prisão a céu aberto

Desabafo:

Já referi que, para mim, é muito perturbante a guerra que grassa na Faixa de Gaza.
Sei que outras situações idênticas proliferam por este mundo fora, mas esta situação em particular incomoda-me por toda a envolvência histórica e política que envolve.

Israel, a Pátria e Estado dos Judeus, que nasceu no após 2ª GG assume uma posição cada vez mais dura e mais xenófoba para com os Palestinianos. Confunde o Hamas com os civis que vivem na Faixa de Gaza.

De um povo (o judeu) que passou pelo que passou até muito recentemente, é-me incompreensível este ataque cego a alvos não militares.
É-me incompreensível a morte de tantos inocentes que, sendo palestinianos, não são elementos do Hamas.
É-me incompreensível uma trégua de 3 horas após dias e dias de intensos combates, em que não foi permitido qualquer tipo de auxílio a quem dele necessitava.

Depois o Hamas. Com culpas no processo, é inegável. Esta organização assume que defende o ódio e a intolerância, mais não será de esperar pelas provas que Israel e a comunidade internacional têm dado à posição dos palestinianos. Pelo ódio chegou ao poder e os seus líderes desejam poder, portanto tudo o resto é retórica.

Não consigo deixar de passar ao lado de tudo isto.
Quem vive na Faixa de Gaza vive numa prisão a céu aberto, sem possibilidade de fuga de uma vida de pobreza e de violência.
Imaginar-me naquele cenário é um pesadelo, imaginar um filho meu ali é mais do que isso, é a morte em vida.

E se eu tenho este sentimentos, o que se passará nos corações de quem lá vive, de quem assiste à morte dos seus filhos, dos seus familiares?

Jean-Marie Gustave Le Clézio

Este ano está prometida uma incursão sobre a obra de Le Clézio.
Já algum tempo que penso nisso, mas adio constantemente a resolução. Talvez porque hesite em ler quem é galardoado e agrade a uma grande maioria... preconceito meu, certamente.

Preciso que ler algo que me dê esperança na Humanidade e acho que este autor tem essa capacidade de mostrar o mundo sem cinismos mas com esperança.

Preciso de alento...

Decididamente...

...estou "velha".
Gorda que nem um texugo (nesta gravidez vou rebentar com a escala) e cheia de dores de costas, uma pontada que me mata cada vez que a tosse ataca e, como se não bastasse, um torcicolo porque já não tenho posição para dormir... Estou quase imobilizada, pareço um autómato. Um dia destes atiro-me para o chão e vou para qualquer sítio a rebolar, seria mais cómodo.
Help, I need Help...

E porque não?

E porque não mais uma axa para a fogueira da teoria da conspiração:

Governo israelita rejeita apelos europeus para um cessar-fogo imediato
e
Preço do petróleo aproxima-se dos 50 dólares à custa da guerra entre Israel e o Hamas

O que me parte o coração é saber que civis sofrem com isto (só hoje de manhã ouvi na rádio que 5 crianças tinham morrido, é de endoidecer) e que, diariamente, vemos e ouvimos os crescentes apelos de, um lado e de outro, ao extremismo e à loucura.

Já em 2009

Estive uns dias longe, longe das tecnologias e do dia a dia do ir e vir.
Estive com uma gripe mázinha que ainda dá sinais de vida, mas isto de estar doente e de não poder tomar medicação a sério é de loucos, e eu que nem sou de mezinhas caseiras ou coisas assim...

O Natal passou-se entre família, com arrepios de febre e muito cansaço. Depois uma tosse que me deixou (e deixa ainda) ko, sem forças.

O Fim de Ano foi passado em casa com amigos no quentinho. O P. antes das 24h "apagou", por isso passei a meia noite a olhar para uma carinha laroca adormecida maravilhosa.

Não comi as 12 passas, não brindei com espumante, não formulei algum desejo, ou defini alguns objectivos... tenho o que desejo já perto de mim.