Festa em dose dupla

E hoje é dia de festa.

- Faço 37 anos (realmente o tempo voa)
- E a minha querida mãe também faz anos

Portanto, a festa é a dobrar.

Para a minha Mãe (com letra grande, sim) todo o meu amor e admiração. Quando crescer quero ser como tu. AMO-TE MUITO.

Afastar as más energias

Vamos lá dançar um pouco e afastar as más energias com a música que hoje roda em repeat por cá... não a vou ver ao vivo porque esta gravidez está a ser mais complicada e à noite com os enjoos já não há energia.

Familiar Felling (Moloko) - alegria a rodos e boas vibrações

You Know Me Better (a solo) - adoro o vídeo

E tal como este (concerto), assim ficaram outros dois pelo caminho, com muita pena minha.

Ansiedade

Ontem fui ao Hospital de Santa Maria tratar de assuntos de grávida que está quase a completar as suas 37 primaveras... ou seja, da amniocentese.
Primeiro a passagem pela enfermeira que mediu tensão, pesou e abordou ligeiramente a questão da amniocentese.
Passa depois para uma médica que fez uma data de perguntas, preencheu uma enormidade de papéis, que me informou detalhadamente da amniocentese e dos seus riscos e que finalmente me pediu a assinatura de um consentimento para o procedimento. Com isto já a manhã estava para lá do fim.
Depois, ir ao piso de cima marcar o exame (caramba, é já dia 11 de Novembro!) e depois aguardar por uma enfermeira (muito simpática) que me explicou, e a umas quantas mamãs, os cuidados a ter antes, durante e depois do procedimento. Os resultados serão comunicados por telefone até 3/4 semanas após o procedimento e seguir-se-á uma última consulta já em Dezembro para encerrar o processo.
Entretanto, alguém me explica como é que irei "sobreviver" às 3/4 semanas de demora entre exame e resultados?
Há umas semanitas atrás tudo isto parecia bem mais simples, agora estar a complicar-se cá por dentro...

A destempo...

Sinceramente esta "coisa" do Magalhães é um assunto com o qual ainda não perdi muito tempo... algum, pronto, mais não seja porque estou a fazer este post. E não perdi muito tempo porque ainda não tenho petizes em idade escolar, e porque ainda não fiz as contas de em quanto ficaria a brincadeira. Mas mesmo assim algumas dúvidas pairam neste meu cérebro que por vezes se liga ao, agora chamado, "mundo real":

- Para além do custo do equipamento os papás ou educadores terão de pagar os custos de acesso à net, certo? E quanto é que isso vai ser? Alguém já fez as contas? É que não acho que sejam as operadoras ou sequer o Estado a pagar isso... hum!

- E se as crianças deixarem cair o Magalhães? OK é resistente mas à 3ª deixa mossa ou não? E depois os papás desembolsam?

- E no caminho de e para a escola ou ATL, são as crianças que vão garantir a segurança do Magalhães? Os professores, os auxiliares? E em caso de dano/perda vão ser apuradas responsabilidades?

- Depois em sala, há tempo para os programas curriculares e para o Magalhães? As crianças vão levar aquele PC todos os dias? Para quê?

Não teria sido mais fácil, dotar as escolas com boas salas de informática e com horários rotativos para que todos os miúdos pudessem usufruir das tais 2 horas semanais?
Ninguém quer uma sociedade de info-excluídos, mas será que é essa a prioridade no combate à exclusão? Corrijam-me se estou a ver mal, mas este País está ele próprio a destempo

Bolas (de Manteiga)

Espero que o sol se mantenha este fim-de-semana para aproveitar ao máximo.

O fim-de-semana passado foi em cheio:
- Sábado, almoço no Meco no qual foi combinada, para o dia seguinte, uma caminhada na Mata da Machada que…
- (Domingo) … deu direito a piquenique improvisado com amigos e a lanche repleto de Bolas de Manteiga.

E, alguém sabe o que são Bolas de Manteiga? Se forem do Barreiro saberão seguramente.
É um bolo característico do Barreiro, e ao que sei, uma criação dos pasteleiros da antiga Boleira do Parque (perto do Jardim Catarina Eufémia).

Nesse Domingo muitas bolas de manteiga foram saboreadas por um grupo de 6 casais e respectivas “crias” que mais interessadas estavam em brincar do que em comer.

O que soube bem não foram as bolas de manteiga só por si, mas sim o bem-estar de gozar um fim de tarde em boa companhia. Venham mais destes.

Mais dos anos 80

Recordações musicais:

- Dead can Dance (esta, esta e esta)
- This Mortal Coil (esta e esta)

São demais

São quase 2.000.000 os portugueses pobres.
São demais.
Seremos o País europeu que mais tem feito nos últimos anos para minimizar este número, diz a Europa, mas mesmo assim estamos 2 pontos percentuais acima da média europeia.
Será que esses 2.000.000 ficam mais aliviados no seu dia-a-dia por saberem isto? Será que a ideia de daqui a 5 anos, 10 anos eles próprios poderem já não fazer parte desta contabilidade os ajuda?
E nós já nos imaginamos parte dessa contabilidade?

A pobreza não é só a falta de rendimento. A pobreza acarreta um peso social enorme de exclusão, de indiferença, de mais ou menos elaboradas estratégias de sobrevivência. Por isto e por muito mais não é um problema de 2.000.000 de portugueses. É um problema de cada um de nós, portugueses e não portugueses.

O post (des)necessário :D

(Steve McQueen)
(Paul Newman)
(James Dean)
(David Gahan)
(David Bowie)
(Brian Ferry)

Que me perdoe o meu R., a minha cara metade, mas hoje o meu post é sobre os senhores que sempre fizeram parte do meu imaginário, ou seja, aqueles que sempre achei que a idade só melhora e que serão sempre sexy’s.
Curiosamente nenhum com idade inferior a 40 anos e três deles já faleceram (kinky!?).
Três ligados à música (a minha paixão) e outros três ligados ao cinema.
Tentei fazer um Top 5 mas foi impossível não incluir estes 6 nomes.

Da Terra do Gelo e do Fogo

Há músicas que marcam momentos da nossa vida, que sempre que pairam no ar, são como máquinas do tempo.
Ultimamente muitas dessas músicas tem regressado ao meu dia-a-dia.

E hoje, por causa desta notícia de ontem, a eleita foi Bjork e especialmente estas duas músicas:
uma e outra.

Já comentei que um dos meus destinos de eleição é a Islândia? Esteve planeado para este ano mas ainda não foi desta...

O P. tem a sua preferência

O P. já sabe que irá ter um maninho ou maninha.
Confesso que adiei a “comunicação” da notícia.
Achei que ainda sem barriga que iria estar a antecipar muito a situação.
Mas após a 1ª ecografia na GO em que tudo se confirmou “estar bem para um bebé com 10 semanas”, acabei por dizer ao P. que iríamos ter um bebé.
Após uma carinha de relativa surpresa e de um sorriso lindo, surge a questão “Mas, o P. não gosta de ti?”. Fiquei assustada como a pergunta/observação, agarrei-me a ele e no meio de muitos beijinhos e abraços disse que sim, que ele é o meu príncipe.

Como explicar a uma criança tão pequena o desejo de ter mais filhos? Como fazer entender que o nosso amor por cada um deles é único e que não se esgota mesmo que a casa esteja cheia de crianças?

Recordo quando era pequena e tinha ciúmes do meu irmão (um ano mais novo). Desejava estar doente quando ele estava para ter o carinho da mamã por perto, ter tantos beijos como ele e a ideia de ter mais uma irmão ou irmã chegou a tirar-me umas horitas de sono.

Mas penso que, mais do que dizer por palavras, o que marcará a diferença será a nossa gestão da gravidez e dos primeiros meses após o nascimento do novo elemento.

De vez em quando surgem as pequenas questões que passam pela sua cabecinha:
No dia seguinte à “comunicação”:
P: Mãe, o mano vai brincar com os meus brinquedos?

Hoje, pela manhã, enquanto lavava os dentes:
P.: Mãe, eu quero um mano!
Eu: Mas a mamã e o papá não sabem ainda se é menino ou menina, quando soubermos dizemos, está bem?
P: Mas as meninas não jogam à bola…

Pois, acho que ele já tem preferência e alguns preconceitos jeitosos.

Por falar em má altura...


Ai! que me vai dar uma coisinha... (desafo de quem em Julho de 2009 não estará em condições para isto...)

Maria Deolinda



1) Donna Maria:

Estou rendida à voz, à música que mistura o presente com o passado.
Esta interpretação e esta arrepiam. E para mais temos o blog a espreitar.


2) Deolinda:

Para já rendida a Clandestino.
No myspace.