*~* FELIZ NATAL *~*

Lamechas*4

Pois é, por cá a minha vida está a girar em torno do meu umbigo (literalmente).
E não posso, não posso mesmo, deixar passar esta fase sem colocar um link aqui para um vídeo do youtube que me fez derramar uma lágrima (ok, mais do que uma).
É lamechas elevado à 4º potência mas não quero saber.

Fim-de-semana passado

Este fim-de-semana que passou, experimentámos pela 1ª vez a massa de moldar caseira.
Foi um sucesso.

Ingredientes: Farinha, água e detergente da louça.
4 medidas de farinha
1 medida e 1/2 de água
Detergente loiça
Colocar a farinha com um pouco de detergente da loiça, acrescentar a água e detergente até a massa não colar aos dedos. Podemos colocar corante para fazer massa de várias cores.
Deixar a criança moldar à vontade. Deixamos o boneco secar. Podemos levar ao forno para cozer, se não endurecer o suficiente.

Ainda não tive coragem de fazer a massa mágica:
Utilizar pratos que podem ser descartáveis
Farinha maizena
Água
Põe-se um pouco de farinha no prato e um pouco de água. Dilui-se a farinha de modo a não ficar muito líquida, tipo mousse chocolate.
É mágica porque “solidifica" em contacto com as mãos (ex: quando a criança aperta) e depois liquidifica (quando a criança abre as mãozinhas). É mágica também porque suja tudo e é ver o sorriso de alegria do pequeno.

Aqui outras ideias que irei aproveitar um dia destes.

Ficam prometidas para breve umas fotos do papel manteiga com os desenhos do P. que serviram de papel de embrulho das prendas de Natal (de algumas).

JM

Hoje, à hora de almoço (13:20), toca o telemóvel:

- Boa tarde. MJL?
- Sim, sou eu. É a enfermeira A.?
- Sim. Liguei para lá e eles deram-me o resultado da amniocentese.
- Está tudo bem, não é?
- Sim, cromossomaticamente está tudo bem com o bebé. E o sexo já lhe disseram na ecografia?
- Sim, é um menino.
- Sim, confirma-se. Parabéns. Tudo a correr bem. Boas Festas.
- Obrigada, Srª enfermeira. Boas Festas.

Sim, Boas Festas!!!!!

Afinal quem disse quem não nascem putos? Para o ano vão ser uns quantos...

Só ontem é que soube.
Não que tivesse de saber antes (ou depois), calhou!
Só disse que só soube ontem, mas talvez só tenha sido dito ontem, não sei. Se assim foi, menos mal... tanto faz.
Oiço-o quase todos os dias da semana (excepto ao fim-de-semana, porque ainda não trabalhamos ao fim-de-semana) a caminho do meu glamoroso gabinete.
Só hoje, sim hoje, por que não me lembrei disso antes [pois porque este ano, nesta altura do ano, estou um pouco parada (demais) para o meu gosto (falo de trabalho, certo?)].
Só hoje, dizia eu, li este post de um bogue que quase nunca visito porque o oiço e isso basta, na maioria das vezes. E posso dizer que gostei, gostei muito de ler a boa nova, do senhor Markl que vai ser pai de um menino (seria o mesmo post se fosse uma menina, seguramente).

Se tiverem curiosidade espreitem aqui.

Este meu post serve apenas para deixar uma boa notícia, porque um bebé é sempre uma boa notícia, concordam?
Não queria ir de fim-de-semana e deixar o post anterior como "página de entrada".

Afinal, também tenho uma maravilha a crescer dentro de mim, e quando assim é, tudo assume outra perspectiva...

Jogos sem fronteiras


Fotografia retirada da www.

Algo que muitos já sabiam, outros desconfiariam... Donald Rumsfeld é considerado culpado. E muitos mais haverá, por lá, por cá.

"O acordo dado por Rumsfeld ao recurso a técnicas de interrogatório agressivas na base de Guatánamo (Cuba) foi uma causa directa para que os detidos aí sofressem maus-tratos", indica o relatório. O documento acrescenta que a atitude de Rumsfeld "influenciou e contribuiu para o emprego de técnicas conducentes a maus-tratos (...) no Afeganistão e no Iraque". Segundo o relatório, altos responsáveis da administração Bush, entre os quais Condoleeza Rice, então conselheira de segurança nacional e depois secretária de Estado, participaram nas reuniões sobre as técnicas de interrogatório endurecido desde a Primavera de 2002.

Já pensaram em quantas pessoas neste momento estão a ser vitimas de violência e de abusos?
Já pensaram como seguimos com a nossa vida como se isso acontecesse noutra dimensão?

Bernard Shaw terá escrito: O maior pecado para com os nossos semelhantes, não é odiá-los mas sim tratá-los com indiferença; é a essência da desumanidade.

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal,
Olá sou eu.
Desta vez resolvi escrever-te uma "cartinha da nova era" com algumas prendas que ficavam tão bem no meu sapatinho.
Ora começemos:
- Um sling para o meu J. Estou embeiçada por este e por este.
- Uma almofada destas;
- Um avental destes;
- Um saco destes também vinha a calhar ou então este tão lindo, mas em produção ainda;
- Uma mantinha para bebé, desta menina.

[- Gostava deste colar, mas deixei escapar, já não há :S]

E é tudo.

:S

Isto há coisas que fogem à minha compreensão de tão parvas que são.
Hoje dei por mim a procurar uma informação que necessitava sobre crianças na www e dei com esta pérola (que coloco abaixo):

Como explicar o novo bebé a uma criança pequena.
Formas originais de contar a uma criança pequena uma gravidez.
• "Quando um homem e uma mulher gostam muito um do outro..."
• "Um dia, passou uma cegonha a voar..."
• "Quando Deus decide que o mundo precisa de mais um anjo..."
• "O Papá portou-se muito, muito mal."


A 1ª soa-me a algo normal, mas o resto, principalmente a última... ai!
Isto só pode ser humorístico, não?

For singing these tears

Esta música faz sentido por cá.
Home... e lambo as feridas.

Amanhã, serei outra.

Desilusão

Já houve algumas desilusões nestes 37 anos de vida. Umas maiores, mais profundas, que deixaram marcas dolorosas; outras mais pequenas, que foram sarando com o tempo.

Hoje, ingenuamente, foi o dia de mais uma.
Não posso dizer que tenha sido das maiores ou sequer das menores.
Foi, sim, uma desilusão que fez correr lágrimas.
Ontem, houve uma ameaça, hoje a concretização. A “espera” em si, a esperança vã da não concretização, deixou marcas.

Desiludimo-nos porque criamos uma ilusão na nossa mente, no nosso coração. Desiludimo-nos com os pequenos gestos, com as pequenas acções, com as palavras que são ditas, ou que não o sendo, ecoam sempre na nossa cabeça.

Dizemos para nós mesmos: Isso não tem importância. Há problemas e chatices tão grandes. Não percas tempo. Olha para o lado, finge que não vês.
Como eu gostaria de saber, de conseguir, fazer isso. De ser imune. De ser dura. Que as coisas fizessem ricochete ao atingir-me… melhor ainda, eu teria um escudo protector em meu redor.

A desilusão é como uma dor. Pode não ser forte mas é constante e provocadora. Não nos abandona ou pelo menos leva algum tempo até desvanecer completamente.

Hoje estou assim, metida para dentro, em posição fetal. De olhos fechados. À espera de acordar e de ver que é tudo um sonho mau, feio, mesquinho, desnecessário e injustificável.

O futebol por cá

Um serão televisivo ontem lá por casa.
Pois é, acreditem. Do melhor! Este programa só podia ter como apresentador um tipo do norte (carago!).

Espreitem o que vimos ontem: Eu, R., mais o J. que, de vez em quando, manifestava a sua aprovação com um pontapé. O P. ressonava na sua caminha (benza-te Deus filho, que para dormir e comer és uma maravilha).

Fim-de-semana com chuva

Fim-de-semana com muita chuva mas com pouco frio.
Uma viagem ao Algarve com direito a um dia no Zoomarine.
Domingo bem passado, com os miúdos entretidos e muita animação (que deu direito a uma sesta de quase 3 horitas, já no hotel, ao fim da tarde, à mamã, bebé na barriga e P.; foi uma maravilha!).
O tempo deu um sorriso na 2ªf (já com sabor a regresso) com algum sol, apesar das nuvens ameaçadoras.

:D :D :D

Desculpem, não resisto:
este post está demais...

A Passarele na TV

Vejo pouca, pouca TV.
Mas estou viciada, sim viciada, neste Project Runway que está na sua 5ª temporada.
Na minha opinião, as temporadas anteriores tiveram melhores estilistas, mas mesmo assim gosto bastante de seguir o "concurso".
A quem possa interessar, a minha concorrente favorita da presente temporada é Korto:
Mistura o conceito de reality show, com uma competição sobre criatividade, talento, sangue frio e muita, muita pressão.
A interacção entre os concorrentes não é mostrada com requintes de malvadez... é interessante ver como os concorrentes evoluem ao longo das semanas, em termos de trabalho e em termos de grupo.
Admiro quem se propõe a algo tão competitivo. Ser avaliado por gurus na área, expor-se ao público e, diariamente, trabalhar contra relógio e fazer peças tão bonitas.

Já deu para perceber que gosto de coisas criativas, que a moda é algo que me atraí e a que estou atenta. Não sigo tendências pessoalmente, mas gosto. Nisto sou muito girly sem o parecer (acho eu).

Quem apanha grandes secas é o R. :) [paciência é o que acontece quando só há um aparelho de TV em casa e quando eu recuso determinante ter mais algum. Lá em casa, em certas coisas, sou um bocadinho ditadora... mas só um pouco e em certas coisas, ok?]

Bem, e agora volto para o meu canto de papéis, números, relatórios e clientes... glamour é o que não falta aqui no escritório, muito glamour.

Brevemente

A não perder.

Constato que...

realmente tenho muito mau feitio: já tenho uma série de posts em que ameaço mandar alguém a algum lado.
Sou realmente uma peste. Uma PESTE.

Poupem-me

Já não posso mais.
Um dia mando alguém dar uma passeata.

Quando perguntam Então, é menina?, eu respondo Não, é um menino. De repente, uma cara de resignação como se a notícia fosse menos boa.
Não acredito que alguém possa ficar desiludido com a notícia do sexo do seu bebé.
Foi planeado, não foi? Feito com amor? Então, por quê "desejar" uma coisa ou outra?
Não consigo compreender quando me dizem Ah, mas é diferente. Sim, será diferente na medida em que um tem uma pila e outro um pipi... de resto, não gostamos dos nossos filhos pelo seu sexo, mas por serem nossos filhos, pelas experiências que nos proporcionam, por aquilo que nos ensinam, pela dádiva que eles são nas nossas vidas.

Se eu estivesse grávida de uma menina estaria mais feliz? Asseguro-vos que não.
Posso dizer, contudo, que iria perder mais rapidamente a cabeça com os vestidinhos e afins... será porque gostaria mais dela do que gostei/gosto do irmão? Asseguro-vos que não.

Esta situação, ao que sei só se passa ou será mais comum entre mães de rapazes. Se alguém tiver 2 ou mais meninas acho que este tipo de comentário não é tão frequente.
Conseguem explicar isto?
Sim, a imagem da relação nora/sogra que ainda persiste em ser negativa, a imagem de que nós mulheres damos-nos mal umas com as outras (especialmente se ela for a mãe do nosso companheiro ou a mulher do nosso filho). Novamente, é como eu digo, nós mulheres somos as nossas piores inimigas.
Desejamos Filhas umas às outras para não ficarmos desamparadas no fim dos nossos dias. É algo triste, não acham?

Quando há algum tempo atrás comentei com uma amiga que o meu desejo seria ter 3 filhos o comentário foi Ah, à procura da menina. Vais ver à 3ª tens sorte.
Desculpem, à 3ª tenho sorte? Inacreditável.

Por mim, venham meus meninos, que adoro-vos.

Variações

António Variações.
Hoje faria 64 anos.

Recordo a primeira vez que o vi na TV. Talvez num programa do Júlio Isidro.
Recordo os comentários velados que só percebi mais tarde.
O "choque" de um artista diferente num Portugal pequenino e virado para o seu umbigo, que de revolucionário apenas tinha os senhores de camisa aberta e pêlo no peito a gritar palavras de ordem anacrónicas.
O que é facto é que mesmo quem não gostava passou a gostar.
Quebrou o preconceito de alguns, de alguns que se reviram nas suas palavras.
E estas perduram.

Estou Além
(...)
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou


Neste mundo há muitas variações, todas elas importantes. Mas só há um Variações.

Três anos e meio

Faz hoje 3 anos e meio que:
- deixei de dormir a noite toda sem qualquer sobressalto.
- deixei de sair do trabalho e fui dar uma "voltinha" sem qualquer preocupação.
- deixei de dizer "logo faço qualquer coisa para o jantar, uma sandes talvez".
- (...)

Faz também hoje 3 anos e meio que a minha vida ganhou um novo e melhor sentido.