
Começou o debate no Parlamento sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Começou aquilo a que muitos se referiram como um tema fracturante, um tema de menor importância (ou de nenhuma importância).
Chamem-me o que quiserem mas, para mim, este tema não é fracturante; se o é, é porque alguém considera que o Estado (ou seja, todos nós) pode opinar sobre a esfera privada das nossas relações.
O que me interessa se aquele homem ou aquela mulher dorme com outra pessoa do mesmo sexo? O que fazem na cama? Espero que façam aquilo que lhes dá prazer...
Sobre a adopção, fica por falar, por esclarecer. Ou seja, tratam-se os assuntos pela metade. Falta de coragem.
Novamente, chamem-me o que quiserem. Se concordo com a adopção por casais homossexuais? Sim, concordo.
Concordo, porque existem muitas crianças que crescem e que são educadas por progenitores que vivem em união de facto com pessoas do mesmo sexo; existem, existiram e sempre existirão. E são crianças tão felizes e equilibradas como aquelas que crescem no seio de uma família heterosexual.
O medo, a psicose de que de alguma forma a homossexualidade dos "pais" adoptivos "passa" para as crianças é algo para mim incompreensível. A homossexualidade não é uma doença, não é um vírus...
Como explicam que a maioria dos homossexuais cresceu no seio de famílias heterosexuais?
Cada pessoa é uma Pessoa antes de ser Homem ou Mulher.
1 notas:
Não podia concordar mais...
Um beijinho
Eduarda
♥
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