O mundo está repleto de aventuras, de coisas deliciosas, de pessoas bonitas e interessantes e, na maioria das vezes, não é preciso muito para sentir isto mesmo.
Eu, neta de bordareira (avó materna), aprendi algumas coisas de manualidades quando era criança, mas tendo perdido a minha avó ainda muito nova (aos 8 anos) muito ficou por aprender e, tendo sido muito maria-rapaz, preferi inúmeras vezes ir jogar à bola ou ao peão em vez de ficar em casa com a minha avó paterna que era uma boa costureira. Sempre tive mau feitio, é um facto. Fiz mal, mas com o passar dos anos o bichinho começou a crescer e, se no início, não fazia nada apenas admirava as artes dos outros, aos poucos começou a crescer em mim a vontade de fazer alguma coisa na área do tricot, da costura…
Há uns 3 anos atrás comprei, numa promoção, uma máquina de costura barata, muito barata, na esperança de ganhar coragem e de iniciar-me nas artes da costura, mas tive receio. Assim, guardei a máquina, mas não a esqueci.
Há umas semanas atrás, ainda antes do ano novo começar, decidi inscrever-me no worshop de Iniciação à Costura da Rosa.
O que vos posso dizer? Que foi muito bom, melhor do que eu poderia alguma vez pensar. Quando cheguei (eu e uma amiga que já não via há algum tempo), fui agraciada com um “Olá, sejam bem-vindas”. Logo ali, naquele vão de escadas, fiquei rendida àquela mulher alta e magra que muito admiro pelo seu trabalho e percurso, pelo que dá a conhecer e pelo que nos (me) incita a conhecer.
A loja é linda, simples, recheada de objectos apetitosos, de objectos que contam histórias. Poderia passar lá horas a fio apenas a ouvir a Rosa a falar das lãs, dos tecidos, das peças, de tudo. É um espaço a visitar novamente.
O que aprendi no workshop? Muita coisa. Mas, essencialmente, que o mais importante é gostar do que se faz, fazer e voltar a fazer porque erramos faz parte do processo, não deve ser contrariado e que, assim, aos poucos, seremos melhores pessoas por isso mesmo, e isso ficará espelhado no que fizermos.
Depois, perdi o medo de mexer na máquina da costura, que apesar de baratinha esteve à altura do desafio – espero que se aguente até poder investir numa melhor.
Entretanto, a “professora” Rosa mandou um trabalho para casa que planeio fazer assim que treinar um pouco mais, só falta comprar parte do material. Assim que esteja feito deixo aqui uma fotografia e depois… bem, depois é inscrever-me neste ou neste (mas a um Sábado, porque sou menina trabalhadeira) e, passar uma excelente manhã e início de tarde.
Não posso deixar de referir que ainda houve tempo para fazer uns belos muffins de maçã deliciosos daqui – nada mais simples e o resultado é gratificante.
Depois, aproveitámos o sol de Domingo para passear com os meninos, levá-los ao parque e fazer um almoço em família em que a minha mãe lá saiu de casa após uma semana de clausura por causa do frio. Foi bom, vê-la ali com os netos, agarrada ao seu tricot e com boas cores.
Ou seja, um EXCELENTE fim-de-semana.
Espero que vosso tenha sido igualmente bom.
2 notas:
Foi muito, muito bom! E começou da melhor maneira. Querida Amiga, muito obrigada pelo desafio! Outros se seguirão! Mil beijinhos
obrigada mais uma vez MJL.
podes passar à fase seguinte :)
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