Reflexão #3

Há dias em que os outros conseguem surpreender-me.
Naturalmente, alguns pela positiva, esses guardo-os no coração.
Outros, nem por isso, continuo a sair magoada. Fico desiludida, principalmente comigo.
Um amigo (o P.) disse uma vez que consegue evitar estes momentos menos bons simplesmente porque não cria expectativas sobre os outros. Eu tento, sinceramente tento, mas nem sempre consigo. E dou por mim, assim, com vontade de me aninhar no colo de alguém, à espera de ouvir, enquanto afagam o meu cabelo, tudo vai ficar bem.

Reflexão #2

Duas gerações. Avó e neto. De mãos dadas. Uma explica e ensina, outra ouve atenta e curiosa.
Por vezes, trocam de papéis, a avó transforma-se no neto e o neto é, por momentos, a avó.






Este é um momento de felicidade para todos (especialmente para mim). Que seja eterno, ai como eu queria que fosse eterno...



Reflexão #1

Sabem que mais? Preciso de férias, desesperadamente. Dirão: ora, todos nós. Acredito meus caros, mas eu estou exausta, cansada fisica e mentalmente. O stress ataca violentamente, os papéis em cima da secretária fixam-me durante horas e reproduzem-se à minha frente. Mesmo os que apenas têm notas, pequenos apontamentos, ganham uma dimensão nunca antes vista. Poderia ter uma longa conversa com estes meus fieis companheiros de horas, sim, afinal passo mais tempo entre eles do que com os meus amigos. São eles que ouvem, silenciosamente, os meus desabafos, os meus grunhidos ferrozes e os palavrões ocasionais (ultimamente mais do que o habitual). Mas o que me fez hoje ter este amargo desabafo? Pois é, confesso, faltou-me a paciência pela manhã com o P. E isto é, para quem me conhece, algo grave, aliás, muito grave pois se há coisa da qual me posso orgulhar é ser bastante calma com P. e de conseguir a bem, moderar as suas birras e crises pessoais (sim, pois, já as tem).
Sabem que mais? Preciso de FÉRIASSSSSSSSSSSS!

Leitura

Não posso dizer que seja uma leitora frequente, com títulos favoritos, com autores predilectos, que saiba discutir com propriedade a estrutura literária de uma obra.
Houve uma altura da minha vida em que li bastante, gostava de o fazer e retirei grande prazer disso. Mas, aos poucos foi um hábito que fui esquecendo em nome de outros novos prazeres. Verdade seja dita, e quem me conhece não me deixará mentir, é o universo da música que me move (apenas como apreciadora e consumidora compulsiva, infelizmente). Mas, por causa de um amigo (H.) que andou durante algum tempo desaparecido, mas não esquecido, retomei nas últimas duas semanas a leitura.
Não garanto que vá manter este exercício de uma forma contínua, não o farei nunca por imposição ou dever intelectual mas, após uma introdução a uma obra que não se revelou inicialmente suficientemente entusiasmante, decidi mudar de título mantendo o autor e, qual não foi o meu espanto, quando descobri que teria encontrado um livro que aborda de forma particularmente interessante uma temática recorrente nas minha reflexões pretensiosas sobre o (meu) mundo – Deus, a sua existência e o modo como a Humanidade lida com esta incógnita, ou se preferirem com esta variável. Bem, o livro é Hey Nostradamus! de Douglas Coupland. Se já o leram qual a vossa opinião? Se não o leram, querem fazê-lo? Alguém aceita o desafio?

Mais do P. (pequenininho)



Aqui está o antes. O P. com quase dois dias de vida. Estes pezinhos que fizeram as minhas delicias (ainda fazem, apesar de maiores). Sei que mais cedo ou mais tarde escreverei um post lamechas sobre o amor que sinto pelo P. Mas, para já, vou poupar-vos por duas simples razões:

1ª: se já forem pais/mães sabem bem a que me refiro, por isso não vou estar a aborrecer-vos com a conversa tipica;

2ª: se não forem pais/mães, tudo o que eu disser neste momento soará a blá-blá-blá aborrecido. Se fizer parte dos vossos planos a concepção de um(a) filho(a), dentro em breve ninguém (muito menos eu) necessitará de vos disser seja o que for... acreditem.

P.


O P. a desenhar e pedir para desenharem um carro.
Filho, todos os carros desenharei, grandes e pequenos, das cores que queiras.
Perguntas-me para unde vão? Vão para todos os sitios que a tua imaginação queira, para onde o teu sonho te levar... amo-te.

1º ensaio

Pois é, está criado o blog há tanto tempo adiado.
Neste espaço que o mundo virtual possibilita vou reflectir sobre o que me passa pela cabeça, sobre a minha vida e sobre o mundo que me rodeia. Os meus desabafos não implicam qualquer tipo de reacção, faço-o por mim sem ter a pretenção de ser ouvida ou comentada.
Quem vive no meu mundo: o meu P. de (quase) 3 anos, o meu R. de 34 anos, os meus pais/irmão e os meus amigos e familiares.

teste... 1... 2... 3... teste

Teste... será que isto vai correr bem?